19 de julho de 2010

Ter uma rede? Como assim?


O conceito de rede social “como um conjunto de relações interpessoais concretas que vinculam indivíduos a outros indivíduos” (BARNES, 1987) vem se ampliando dia a dia, na medida em que percebemos o poder da cooperação como atitude que enfatiza pontos comuns em um grupo para gerar solidariedade e parceria. A REVIVA tem a visão de integrar parceiros intersetoriais com um objetivo de proteger os desprotegidos.

Em Governador Valadares, onde encontramos índices altos nos indicadores relacionados a violência, temos hoje o desafio de "não deixar a peteca cair", ou seja, conhecer e dar as mãos aos diversos setores que acolhem vitimas de violencia e acidentes para a formação de uma rede.




Mas por que formar uma rede ?


Viver a violência não é facil, dói, é padecedor, mas falar dela e lidar com suas vítimas também não é algo confortável de se fazer.

Por isso é necessário que estes profissionais que enfrentam as violências e os acidentes sejam também acolhidos e vistos como defensores, pois agonia de ver crianças, idosos, mulheres ou deficientes em situação de vulnerabilidade faz agente se preocupar, e a angustia de ver tais casos resolvendo-se demoradamente nós deixa desolados. Os atores deste quadro devem ser vistos como peças fundamentais de um quebra cabeça que ao ser montado, estará refletindo a imagem de um caso resolvido.

Mas o que vemos de mais belo nas parcerias que fazemos na vida?

É fácil responder essa! Fazer parcerias é fazer amigos, e amigos dentro de uma rede de proteção é a chave para o desenrolar de casos, combate da revitimização e acolhimento prioritário.

Vejamos em gráficos Valadares como alvo da violência e acidentes:
Fonte: SIM 2009
Fonte: SIM 2009

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